sábado, 22 de dezembro de 2012

Capitulo 2




Nova York
Novembro de 2012
Dia Seguinte


O Detetive e Investigador De Homicidios de Nova York Harry Hamilton estacionou seu toyota prius na frente da boate, com um cafe barato e um donut amanhecido nas suas maos fofas. Puto da vida porque o seu celular tocou as 3 horas da manha e era urgente. Um desses maniacos lazarentos explodiu a cabeça de uma mulher dentro de uma boate, no meio de todo mundo, e no tulmulto, os seguranças da boate foram mortos tambem. Mais uma bosta de um caso de ataque em publico, que com certeza ia fazer com que o Chefe de Policia o prensasse pra ser resolvido o mais rapido possivel.

Ele saiu do carro, seus sapatos marrons de bico fino, combinando com o seu cinto, fazendo um som de cuica andando na neve grossa que caia aquele noite. O lugar estava bloqueado por viaturas que iluminavam a rua inteira com suas sirenes azuis e vermelhas. Ele se aproximou e se enfiou embaixo da cinta amarela que barrava os reporteres, e logo foi cumprimentado pelos oficiais que estavam no local. Ao entrar pela porta, ele notou os corpos dos seguranças. Um era ruivo, gordo e alto, provavelmente jogou futebol americano na faculdade, esparramado no chao como um porco morto do lado de uma das portas, sua garganta lascerada. Mesmo a distancia se podia notar que o objeto usado para degolar o montanha nao foi uma lamina. A garganta dele estava simplesmente rasgada, parte da pele pindurada no pescoço, a outra parte numa poça de sangue meio coagulada. O outro segurança, um homem negro, fisiculturista e com o cabelo cortado estilo militar, estava sentado e morto perto da outra porta, nao avia sangue no corpo nele, somente na sua boca, nariz e ouvidos. Um dos policiais disse que os ossos do seu peito estavam completamente estilhaçados, como se o segurança tivesse tomado varias marretadas no peito, com toda a força, varias vezes no mesmo lugar.

"Que merda...cade o video de segurança dessa boate?" Falou Harry Hamilton, meio paralizado quando ouviu a descriçao da causa da morte do segurança bombado.

"Estamos averiguando isso agora senhor. La em baixo a coisa ta pior" Respondeu um dos policiais, um jovem latino de meio porte, sobrenome Sanchez. Tava na cara que o jovem estava meio chocado, Hamilton deu um sorrizinho de merda, relembrando sua cama d'agua aconchegante. So faltava uma mulher pra aquecer a noite mais ainda, e esse pensamento o deprimiu. Ja fazia uns cinco anos que ele estava na seca.

"Fica aqui e mantem esses reporteres lazarentos longe desses dois, eu vou la em baixo" Disse Hamilton com uma voz de autoridade, afinada pela sua papada.

O policial se dispensou, e foi seguir a suas ordens, debaixo de neve grossa, e de luzes de cirenes de umas doze viaturas e ambulancias.

Harry Hamilton desceu a escadaria, com uma mao na parede. Seus joelhos doiam, com certeza por causa dos 55 quilos extras que ele carregava pelo seu corpo redondo e rosado, como um bebe fofo que nunca realmente envelheceu, so cresceu de tamanho.

Quando os investigadores que estavam embalando pedaços de corpo e outras evidencias, ouviram o som do sapato do gordinho se aproximando, uns ja suspiraram, se preparando mentalmente para lidar com o mala do Hamilton. Os investigadores o detestavam porque ele era um gordo folgado e chato pra cacete, as investigadoras o desprezavam porque ele sempre estava tentando seduzir alguem.

Hamilton se aproximou de um corpo sem cabeça de uma mulher, e sentiu o seu coraçao acelerando. Mesmo com mais de 20 anos de experiencia na policia, ver um corpo tao multilado assim nunca era facil. A mulher estava dura, e o cheiro de morte estava tao grosso que ele quase vomitou. Ele pegou um lenço branco do seu bolso para cobrir seu narizinho, que era como se fosse uma coxinha pequena no meio do bolo fofo de sua face. A mulher teve sua cabeça explodida por uma doze de cano duplo, isso era certeza, dois cartuchos com 6 balas de 9mm cada um. Ele deu um passo, e sentiu o chao meio liso e molhado. Ele olhou pra baixo e nao conseguiu ver aonde estava pisando, so viu uma camisa branca abotoada, esticada ate o limite, cubrindo sua barriga mole, inchada de chopp e pizza. Sua barriga era como um escudo mole que bloqueava a visao de seu pau a mais de 8 anos. Depois de se inclinar o suficiente, ele viu que estava pisando em cerveja derramada.

O local inteiro estava cheio de garrafas e copos de bebida derrubados no chao, alguns telefones celulares e outros objetos pessoais, o lixo fazia um caminho que levava ate a porta. Na parede perto do corpo decapitado, um jorrao de sangue e pedaços de corpo decoravam do chao ate o teto, como uma fonte vermelha congelada no tempo.

"Levem essa mulher daqui e me informen quando ela estiver na autopsia" Disse Hamilton, querendo acabar logo com o que ele veio fazer e voltar para seu apartamento, pra compensar o sono perdido.

"Detetive, o video da camera de segurança esta pronto" Disse uma policial morena, com uma voz grossa e tipao de macho, gorda e de cabelo rastafari, engomado de poeira e sujeira em varios charutos finos, saindo debaixo de sua boina. Hamilton nao se importava com as lesbicas feias, se essa fosse uma lesbica gostosa, ele iria cair matando em cima como sempre. Ele deu um sorrizinho forçado e andou para o escritorio de segurança. Chegando la, ele viu varias televisoes de segurança antigas, nada muito sofisticado, mas funcionando.

O video começou com um homem alto, com ombros largos vestido com um sobretudo, prensando uma loira  que estava vestida como a difunta contra a parede, beijando-la. Um beijo devagar, sedutor, com mais lingua que labios. De repente, quatro pessoas, dois homens e duas mulheres os cercaram e começaram a conversar. Hamilton pode perceber mesmo pelo video sem som que a difunta estava nervosa. Depois de uma breve conversa, o homem de cabelo longo e escuro, tirou uma escopeta de cano cerrado e colocou embaixo do queixo da falecida. Ela estava implorando para viver, isso era facil de ver mesmo nesse video, e momentos depois a cabeça dela explodiu, pintando a parede atras dela de sangue e partes cerebrais, uma gota de sangue atingiu a lente da camera. Sangue, pedaços dela e faiscas das luzes do teto cairam ao redor dos quatro e do atirador.

No mesmo segundo que isso aconteceu, os quatro que os cercavam viraram o corpo e protegeram seus olhos, e algo incompreensivel aconteceu. O homem que explodiu a cabeça da mulher saltou quatro metros e meio no ar, e começou a engatinhar de ponta cabeça no teto, como um lagarto, rapido e com agilidade, ate ele sair do campo de visao da camera. Os quatro voltaram a olhar para a mulher, caida no chao, sangue jorrando da abertura de seu pescoço. Eles sacaram pistolas automaticas e começaram a vasculhar o local, a multidao na boate se atropelavam para chegar ate a porta, se empurrando e pisoteando, e os quatro se enfiaram na multidao procurando o atirador.

Uma outra camera, na saida, mostrou os 2 seguranças olhando pra dentro, botando a mao em seus audiofones como se estivessem escutando ordens, e ficaram na porta procurando alguem dentro a multidao que saia pela porta desesparadamente. Um homem alto, de cabelos negros e longos, vestido como o atirador saia de dentro da multidao, tentando se misturar com o povao, mas os 2 seguranças se afundaram no povo e tentaram agarrar o homem. Os dois gorilas seguraram cada um, um braço do homem, e o povo em volta gritando e correndo ao virem o transtorno. O homem sacudiu o segurança negro e bombado de seu braço como se fosse uma criança, jogando ele no chao. O segurança ruivo ainda tentava dominar o atirador, quando o atirador passou sua mao pela garganta dele, uma linha grossa e amarela apareceu, a pele de sua garganta arrancada, a gordura do papo exposta, e o segurança imediatamente largou o atirador, e ao levar suas maos para sua propria garganta, sangue jorrava como uma cachoeira do corte. O segurança ruivo deu uns passos pra tras, perdeu o equilibrio e caiu, na mesma posiçao que Hamilton o viu, sangue quente pintando suas maos e o chao de vermelho escuro. O segurança bombado se levantou e partiu pra cima do atirador, tentando se jogar em cima dele para derruba-lo. Foi quando o atirador virou e deu um soco no meio do peito do segurança, que o jogou violentamente para tras, batendo suas costas contra a porta. O atirador ficou parado por alguns segundos, enquanto o segurança negro sentava lentamente no chao, parando de respirar, seus movimentos cada vez mais devagares...sangue começou a sair de sua boca e nariz.

O atirador olhou pra dentro, como se estivesse procurando alguem, com certeza os quatro que o cercaram anteriormente, e saiu correndo no meio da rua, parando carros e sumindo do campo de visao da camera. Hamilton assistiu o video ate o fim, e nao conseguiu ver os quatro que cercavam o atirador e a mulher saindo.

"Tem uma nova droga nas ruas. Olha so o que esse desgraçado fez" Disse Hamilton, mais pra ele mesmo do que para os outros policias em volta dele. "Eu quero fotos do teto, quero ver que tipo de equipamento esse cara usou pra andar assim, deve ser alguma coisa militar que foi roubada, nunca vi isso antes...engatinhar em teto..."

Nesse instante, o telefone de Hamilton tocou, era o Patologista, que com certeza a uma hora dessas estava processando o corpo da mulher. Hamilton atendeu o telefone e disse "Hamilton". Ele era uma daquelas pessoas que atendia o telefone e falava o seu proprio nome, e isso irritava a qualquer um.

"Eh, Hamilton...eu sei que eh voce." Disse o doutor na outra linha, com uma voz tentando mascarar o desprezo pelo detetive. "

"Aqui eh o Dr. Larita...voce deve vir aqui agora. Tem algo errado com esse corpo...voce vai querer ver isso, acho que e importante." A voz do doutor estava cheia de duvidas e desentendimento...perguntas para quais ele nao tinha resposta.

"To indo" Disse Hamilton, desligando na cara do Doutor sem falar tchau. Outro maneirismo de Hamilton que irritava todo mundo. E Hamilton levou o seu corpo rosado e fofo ate o seu carro hibrido, odiando o seu trabalho mais uma vez, e começou a dirigir ao morgue.








3 comentários:

  1. FDP violento e sanguinário! Tem que ter um jeito da galera entrar nessa história para cair matando nesse desgraçado!

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  2. A galera não vão comentar nada no Blog?

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  3. Nao sei, mas temos mais de 250 visitas no site! Hj sai o capitulo 3...

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